quinta-feira, março 31, 2011

A nova contracultura


À esquerda os hippes, na direita as bandas de happy rock

Surgi neste novo século um “remaker” de um movimento dos anos 60. Um movimento que influenciou e influencia muita gente, chamado de Movimento de Contracultura.

Vamos pensar em algumas características desse movimento dos anos 60 e fazer um paralelo com a “nova contracultura”, vejamos:
Para inicio de conversa é importante ressaltar o caráter deste movimento. Surgida nos Estados Unidos na década de 1960, a contracultura pode ser entendida como um movimento de contestação de caráter social e cultural. Nasceu e ganhou força, principalmente entre os jovens desta década, seguindo pelas décadas posteriores até os dias atuais. 

Suas principais características são:

  • Valorização da natureza; 
  •   Vida comunitária;
  •    Luta pela paz (contra as guerras, conflitos e qualquer tipo de repressão);
  •    Vegetarianismo: busca de uma alimentação natural;
  •    Respeito às minorias raciais e culturais;
  •    Liberdade nos relacionamentos sexuais e amorosos;
  • Anticonsumismo;
  •  Crítica aos meios de comunicação de massa como, por exemplo, a televisão;
  • Discordância com os princípios do capitalismo e economia de mercado;
Dito isso sigamos...

Como disse no inicio do texto, há hoje uma releitura deste movimento com similitudes, por exemplo: as roupas coloridas continuam fazendo parte do cotidiano a diferença que agora elas são assinadas por grandes marcas e, com isso, vem o primeiro confronto. Se outrora havia uma campanha anticonsumo – o que sugeri um abandono das marcas.

Outro problema (talvez o mais importante) é a falta de um caráter social para este movimento. Sem sombra de duvidas são movimentos antagônicos, enquanto um leva a uma reflexão dos costumes o outro aliena.
Sem que percebamos nossos jovens estão cada vez mais preocupados com os últimos lançamentos de tênis, roupas e acessórios e muitos desses jovens nem tem condições de bancar esse estilo. Sendo assim mais um conflito apresenta-se, esse movimento torna-se segregador diferente do outro que agregava.

Um desafio simples, respondam essas questões: Qual o verdadeiro papel desses novos movimentos? Qual o discurso que ele defende? Qual o interesse da grande mídia nisso tudo?

É preciso repensar essas coisas. Os pais precisam está atentos ao o que os filhos vêem e reproduzem, mas como os pais vão fazer isso se os próprios são alienados por novelas do Brasil, México e um estilo peculiar da Record, as novelas com cara de desenho “estadunidense” como Os mutantes. Enfim, eu ainda acredito em um “feliz para sempre”.

Um comentário:

  1. rsrsrs...Gostei dessa postagem. O pior de tudo é que os simpatizantes afirmam ser um ''estilo de vida'' kkkkkk

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