À esquerda os hippes, na direita as bandas de happy rock |
Surgi neste novo século um “remaker” de um movimento dos anos 60. Um movimento que influenciou e influencia muita gente, chamado de Movimento de Contracultura.
Vamos pensar em algumas características desse movimento dos anos 60 e fazer um paralelo com a “nova contracultura”, vejamos:
Para inicio de conversa é importante ressaltar o caráter deste movimento. Surgida nos Estados Unidos na década de 1960, a contracultura pode ser entendida como um movimento de contestação de caráter social e cultural. Nasceu e ganhou força, principalmente entre os jovens desta década, seguindo pelas décadas posteriores até os dias atuais.
Suas principais características são:
- Valorização da natureza;
- Vida comunitária;
- Luta pela paz (contra as guerras, conflitos e qualquer tipo de repressão);
- Vegetarianismo: busca de uma alimentação natural;
- Respeito às minorias raciais e culturais;
- Liberdade nos relacionamentos sexuais e amorosos;
- Anticonsumismo;
- Crítica aos meios de comunicação de massa como, por exemplo, a televisão;
- Discordância com os princípios do capitalismo e economia de mercado;
Dito isso sigamos...
Como disse no inicio do texto, há hoje uma releitura deste movimento com similitudes, por exemplo: as roupas coloridas continuam fazendo parte do cotidiano a diferença que agora elas são assinadas por grandes marcas e, com isso, vem o primeiro confronto. Se outrora havia uma campanha anticonsumo – o que sugeri um abandono das marcas.
Outro problema (talvez o mais importante) é a falta de um caráter social para este movimento. Sem sombra de duvidas são movimentos antagônicos, enquanto um leva a uma reflexão dos costumes o outro aliena.
Sem que percebamos nossos jovens estão cada vez mais preocupados com os últimos lançamentos de tênis, roupas e acessórios e muitos desses jovens nem tem condições de bancar esse estilo. Sendo assim mais um conflito apresenta-se, esse movimento torna-se segregador diferente do outro que agregava.
Um desafio simples, respondam essas questões: Qual o verdadeiro papel desses novos movimentos? Qual o discurso que ele defende? Qual o interesse da grande mídia nisso tudo?
É preciso repensar essas coisas. Os pais precisam está atentos ao o que os filhos vêem e reproduzem, mas como os pais vão fazer isso se os próprios são alienados por novelas do Brasil, México e um estilo peculiar da Record, as novelas com cara de desenho “estadunidense” como Os mutantes. Enfim, eu ainda acredito em um “feliz para sempre”.
rsrsrs...Gostei dessa postagem. O pior de tudo é que os simpatizantes afirmam ser um ''estilo de vida'' kkkkkk
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