Queridos amigos é com muito carinho e com nostalgia enorme que falarei do corpo docente do que antes foi o CEI e hoje é CEEP. Direcionarei minhas palavras a algumas pessoas que marcaram minha trajetória nesta instituição.
Aproveito a data e parabenizo os professores pelo seu dia e, louvo esta profissão que é senão a principal, uma das principais no mundo. Há um tempo foi vinculada na mídia uma campanha do governo federal ressaltando a importância deste profissional, ela mostrava por onde os países de 1° mundo tinham começado seu desenvolvimento, de fato é notório o desinteresse dos jovens pela licenciatura vivemos numa sociedade de acúmulos de bens matérias onde a educação não entra como peça chave desse sistema. Chega! O propósito desse texto não é discutir os problemas da educação o mesmo, é na verdade um agradecimento aos meus eternos professores que direta ou indiretamente tiveram influência na minha vida.
No início eu acreditava no esporte como um meio de socializar os jovens e via no esporte escolar e na educação física a chance de mudar um quadro posto na nossa sociedade, enfim, passava a maior parte do meu tempo na escola praticando esporte (risos).
Neste momento uma figura me vem a mente, o Prof. Gustavo, nossa... Confesso que em vários pontos eu discordava do sistema de treino adotado por ele, mas depois de ficar mais velho no esporte pude perceber as suas peculiaridades (risos). Sem querer legitimar qualquer atitude, eu passei alguns anos com essa idéia no pensamento sem levá-la pra pratica no total de 3 anos. Quando resolvi pratica essas idéias outra figura me vem à tona o Prof. Lindote, as aulas de Filosofia eram sempre as melhores, na minha opinião, pena foi ter essa disciplina apenas no 1° ano do ensino médio. Já no 2° ano uma disciplina chamada Sociologia quebrou meus paradigmas, não é a toa que hoje eu faço Ciências Sociais na UESC. E para que essa escolha acontecesse o Prof. Olival foi peça chave.
Dedicarei o próximo parágrafo a algumas pessoas que fizeram parte não somente pela disciplina que lecionavam.
Como esquecer a Profª. Zelza e o seu talento para me dar apelidos, da Profª. Railda que de ruim só tinha a disciplina (matemática, eu nunca gostei de matemática) da Profª Cidélia e seu estilo único de dar aulas, da Profª Rita e os nossos embates cinematográficos, da Profª. Valdina e um jeito inspirador de dar aulas (adorava não sentar em fileiras preferia em círculos onde se pode observar a todos), da Profª Débora e seu estilo peculiar de dar aulas, da Profª Conceição e o seu projeto que mobilizou todas as turmas do 3° ano, da Profa. Nilmaci e suas longas aulas, da Profa. Maristela e os seus abusos quando o Flamengo vencia. Sem sombra de duvidas não da pra esquecer essas pessoas e nem de tantas outras que infelizmente não consigo lembra os nomes.
Por ultimo, mas não menos especial o Prof. Jailson. Como ele é chato! (risos). Falando sério o CEI não foi mais o mesmo depois dele, notórias melhorias foram sentidas na sua gestão, no início eu não entendia os seus discursos, mas percebi que não passavam de provocações, estas diferentes das provocações as quais eu estava acostumado, essas provocações causaram alguns questionamentos e um leve desejo de mudança.
Hoje trilho novos caminhos sem esquecer os velhos e nem do apoio que tive durante a minha caminhada. Seguirei caminhando em busca dos meus ideais e com um desejo enorme de um dia fazer parte desse corpo docente, os desafios são muitos, mas eu vou assim mesmo. FELIZ DIA DO PROFESSOR!!!
