Nesses últimos dias fomos massacrados por hipérboles midiáticas, com um caso de violência, nunca antes visto na história desse país. O ataque a escola no Rio de Janeiro causou comoção nacional e sem sombra de duvidas vai ficar marcado como, senão o pior, um dos piores crimes já conhecido no Brasil.
Analisando racionalmente esse caso pode-se concluir que não há nada mais a se investigar, no que diz respeito à verdade factual, resta à dor das famílias que perderam suas crianças. Contudo, há no congresso uma discussão sobre o desarmamento e, como se não houvesse incompetência suficiente por parte de nossos amados políticos, teremos um possível “segundo turno” do plebiscito sobre o desarmamento. Ora, quem não sabe que no Brasil pós “Tropa de Elite” tudo se resume a armas e drogas.
O fato é que enquanto armas estiverem simbolizando segurança e a educação só simbolizar uma possibilidade de trabalho, mais cenas de violência serão vistas e tenderemos a banalizar-las e nem adianta encher as escolas de aparatos tecnológicos tornado-as iguais a laboratórios.
Pensar que são as armas e as drogas as verdadeiras responsáveis pela violência é pensar no efeito e não na causar.
É notória a disparidade social vivida no Brasil. Em um país onde o crime tem cor e classe e, o braço do Estado mais próximo dessa classe é a policia, fica muito difícil de entender os verdadeiros motivos que definem os “mocinhos” dos “vilões”.
Não é minha intenção fazer vias de advogado, mas é necessário refletir sobre as causas antes de se deixar levar pelos efeitos. Deixemos o sensacionalismo da mídia de lado a emoção em porção desproporcional a da razão nos torna cegos até certo ponto, por isso, muita cautela.
É isso que eu penso!
concerteza Amigo.
ResponderExcluirantes de focar nos efeitos como a mídia mais gosta de transmitir . Devemos também procurar pensar sobre as Causas que pode nos levar a um Entendimento mais Racional. =D
Estou de acordo. E reafirmo, não se pode deixar manipular pela mídia sensacionalista e se encher de raiva contra o autor do crime. Como miresjesus falou, o importante é pensar no que fazer para que não ocorra novamente.
ResponderExcluirConcordo, em partes.
ResponderExcluirPor que sim, resta somente dor à aqueles que perderam seus filhos de uma forma tão brutal e sim, não há mais o que seja investigado.
porém acho completamente necessário, senão, indispensável a realização de um "segundo turno"(assim denominado por você) do Plebiscito, de 2005. Afinal, casos assim, são os que movem o Brasil seja pela "hiperbole" midiática movida pela teoria da bala mágica ou seja pelo simples fato de ser um caso relevante de comoção nacional/mundial independente do que seja dito pelas companhias de notícia.
E não vejo isso com maus olhos, vejo isso como prova de que alguem não quer ficar na inercia, mesmo que outros milhões de interesses estejam envolvidos, há alguem que quer que seja feito algo além de apenas enchugar as lagrimas e sentar na frente da tv esperando outro acontecimento que faça esquecer o anterior.
Só não sei se realmente é necessario um referendo, haja vista que pra reajustar os salarios dos parlamentares, os proprios não referendam a questão. Casos assim não movem o Brasil (pelo menos não deveria e se move é culpa das hipérboles midiáticas). Me diz, quem é esse "alguem" que não esta na inercia e quer fazer algo alem de ver TV e enxugar lagrimas???
ResponderExcluirDe que adianta ter mais referendo se não há o cumprimento de tal. Quanto ao ocorrido, do mesmo modo que a mídia enfatizou e mobilizou a todos, a mesma não o faz em relação ao Referendo já ocorrido em 2006, O que fez cair no esquecimento da população tal fato. Portanto concordo com vc Ramon! *-*
ResponderExcluirP.S.: Tô amando seus textos! Vc tá escrevendo super bem! *-* (suspeita pra falar)